Postado em 27 de junho 2022
O campo vem recebendo cada vez mais novas tecnologias, trazendo com isso muitos impactos positivos para os agricultores, para o plantio, para a natureza e para os consumidores.
Sem dúvida é uma boa ideia investir em tecnologia já que por meio dela é possível alcançar maior produtividade sem a necessidade de aumentar área de cultivo. Assim, reduzindo os custos devido à diminuição dos desperdícios.
Esse cenário se confirma como crescimento das startups voltadas para o agronegócio– as agritechs–, que cresceram cerca de 40% em 2021 (fonte: Canal Rural), bem como pelo aumento na oferta de softwares, aplicativos e maquinários com tecnologia embarcada. Entra nessa conta, também, a biotecnologia: estima-se que o mercado atingirá o valor de 19 bilhões de dólares até 2026 (fonte: startagro).
Em um segmento competitivo como é o agronegócio, a tecnologia ainda é um diferencial e tem espaço para crescer. Você se interessa pelo tema? Então continue acompanhando o artigo!
O Agro 4.0 emprega métodos computacionais de alto desempenho, rede de sensores, comunicação de máquina para máquina, conectividade entre dispositivos móveis, computação em nuvem, métodos e soluções analíticas para processar grandes volumes de dados e construir sistemas de suporte à tomada de decisões de manejo.
O uso de mais tecnologias é uma consequência da necessidade de um modelo de negócio no campo de aprimorar e aumentar a rentabilidade da agricultura tradicional. O Agro 4.0 trouxe o mundo da tecnologia para a realidade desse setor – um dos maiores da economia brasileira.
Em um paralelo com a Indústria 4.0, trata-se da quarta revolução da agricultura, ou agricultura 4.0, contando agora com inovações tecnológicas. Esse movimento torna possível, por exemplo, monitorar em tempo real plantações de milhões de hectares por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
Então, utilizando tecnologias capazes de otimizar o manejo da produção, com maquinários automatizados, sistemas de gestão de insumos e rastreabilidade, entre outras ferramentas, desenvolveu-se o modelo Agro 4.0.
O conceito de internet das coisas (IoT) na agricultura, o Agro 4.0 traz para a lavoura sistemas digitais de monitoramento e automação de tarefas, maquinário com IoT embarcada e até mesmo drones, são alguns exemplos.
Para se ter uma ideia do tamanho já alcançado pelas tecnologias na agricultura, o BNDES estima, por meio de estudo, que a tecnologia para o agronegócio pode aumentar em 25% a produtividade nas fazendas e o plano nacional de IoT tem o agronegócio como prioridade. As informações são da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial).
No Brasil, a tecnologia é um dos pilares que levarão o agronegócio a um novo patamar de produtividade, ajudando a conter desperdícios, garantindo a sustentabilidade em relação ao meio ambiente e auxiliando na viabilidade desse setor tão importante para a economia e a sociedade brasileiras.
Veja, a seguir, mais detalhes sobre alguns dos benefícios da tecnologia na agricultura:
Utilizando sensores, drones, dispositivos de georreferenciamento e outras ferramentas similares, é possível tornar a gestão mais dinâmica, com mobilidade e praticidade.
Assim, mesmo que o produtor esteja longe do local de cultivo, por meio das novas tecnologias na agricultura, ele pode acompanhar “de perto” e ao vivo todo o processo produtivo.
No Agro 4.0, todas as etapas do processo de produção recebem suporte tecnológico de alguma maneira – independentemente da escala de produção, tanto para agricultura familiar quanto para grandes propriedades.
Com maquinário automatizado e sistemas de controle e manejo, maximizar a produção se torna uma possibilidade viável, ou seja, produzir mais com menos recursos. Além disso, a automatização de etapas permite a geração de dados e relatórios gerenciais, podendo auxiliar na tomada de decisões e melhorar a eficiência do cultivo.
Softwares e aplicativos integrados a equipamentos agrícolas fazem um ótimo monitoramento do solo e fornecem dados importantes, como o perímetro percorrido pelo equipamento – usado para evitar replantio ou duplicação de defensivo, por exemplo. A automação é, portanto, uma ferramenta crucial no combate ao desperdício de insumos.
Por meio da inteligência artificial e GPS, os sistemas de informação geográfica criam mapas avançados, com dados referentes a colheitas, taxa de aplicação variável de defensivos agrícolas, níveis de fertilidades do solo, estrutura do solo, presença de pragas etc. Tudo isso ainda pode ser cruzado, criando insights relevantes para a produção.
Agora, para aproveitar todos os benefícios que as tecnologias para o campo podem oferecer, é preciso atualização constante e treinamentos. Isso inclui não só a mão de obra operacional como também a administração, que também passa por um momento de revolução tecnológica.
Ou seja, para que uma gestão de Agro 4.0 seja bem-sucedida, é preciso que o plano de negócios seja pensado levando em consideração os ganhos obtidos por meio da tecnologia. Também é necessário planejar como será a transição entre os modelos e que conhecimentos precisam ser adquiridos nesse intervalo.
As novas tecnologias da Agricultura 4.0 envolvem desde maquinário e softwares até biotecnologia. Os avanços e estudos estão presentes em todas as áreas do agronegócio. Para saber mais sobre alguns deles, separamos aqui exemplos dessas novas tecnologias para o campo.
Por meio da internet das coisas, somadas ao rastreamento por GPS e imagens de satélite, é possível obter, como já mencionamos, diversos tipos de informações relevantes para a produção agrícola. Condições de solo, tempo, umidade, saúde da planta são alguns exemplos.
Porém, todos esses dados precisam virar insumos para tomadas de decisão estratégicas, o que leva à necessidade de se adotar softwares integrados de gestão, por meio dos quais é possível gerar dashboards de acompanhamento – muitas vezes até mesmo em tempo real.
Sua fazenda gera dados o tempo todo. As fazendas do mundo todo geram dados o tempo todo. A questão é: você está acompanhando tudo isso? Impossível! É por essa impossibilidade de acompanhar todas as variáveis que ocorrem em uma produção agrícola que o uso de big data se torna relevante. Por meio da análise massiva de dados, é possível tanto prever as tendências da sua lavoura quanto compará-las a de outras fazendas, estabelecendo o que em negócios se chama benchmark (a “média de mercado”).
Isso tudo é possível por meio da IoT na agricultura – sensores em equipamentos de monitoramento que “conversem entre si” para gerar diversos dados integrados, que, quando tratados e cruzados, entregam uma análise mais assertiva para tomada de ação.
A agricultura de precisão não é um termo novo, mas aquilo que ele representa tem evoluído rápida e continuamente desde, pelo menos, a década de 1930, nos Estados Unidos:
“Os fundamentos modernos da Agricultura de Precisão […] surgiram em 1929, nos Estados Unidos, mas o ressurgimento e disseminação da técnica ocorreram somente na década de 80, quando microcomputadores, sensores e sistemas de rastreamento terrestres ou via satélite foram disponibilizados”(Fonte: Embrapa)
Resumidamente, a agricultura de precisãousa tecnologias da informação para entregar ao agricultor informações precisas sobre sua produção. Isso é feito por meio deferramentas como maquinário com tecnologia embarcada e softwares que permitem a análise de informações geográficas.
Um exemplo já bastante difundido é o maquinário de pulverização, que hoje pode ser feita por pulverizadora ou até mesmo drones na agricultura de precisão. Por meio da tecnologia de posicionamento e análise ambiental, é possível criar um plano preciso de pulverização e determinar o melhor momento do dia para o trabalho, com condições climáticas de vento e umidade favoráveis.
Aliás, para facilitar o funcionamento desse maquinário autônomo, os produtos aplicados na lavoura também precisam acompanhar a tecnologia, adequando-se às necessidades de maquinários específicos.
A Rigrantec dispõe de uma linha de adjuvantes com as mais variadas tecnologias para auxiliar na eficiência e evitar os desperdícios das aplicações, conheça alguns dos produtos:
Os drones talvez sejam o que de mais recente temos nas lavouras em termos de tecnologia. Além de haver dronesque aplicam adubos e adjuvantes, existem aqueles que monitoram diversos aspectos de uma plantação, como condições do solo, presença de pragas e doenças, etc.
Os drones são grandes aliados da agricultura de precisão, já que identificam pontos específicos de melhoria e cuidados, evitando que sejam deslocados recursos para áreas maiores sem necessidade – e até mesmo antes de que o problema se alastre pela plantação.
Portanto, os drones na agricultura de precisão não necessariamente são um investimento para grandes plantações, pois apresentam bom retorno sobre o investimento também para as médias e pequenas plantações.
Saindo um pouco de máquinas e gadgets automatizados para a agricultura, entramos numa área de tecnologia diferente: a biotecnologia na agricultura. Talvez a biotecnologia seja uma das mais antigas tecnologias utilizadas no campo, pois não envolve apenas pesquisas em laboratórios e pode ser feita com a seleção de exemplares naturalmente mais resistentes.
Num nível mais avançado, porém, a biotecnologia agrícola lida com genética, genética molecular e desenvolvimento de defensivos, por exemplo. Por meio da biotecnologia, trabalha-se no melhoramento da estrutura das plantas para se tornarem mais fortes contra doenças, escassez hídrica e demais problemas na área agrícola.
Pesquisas em biotecnologia agrícola são desenvolvidas ainda,para prevenção e correção de doenças e é o que fazemos aqui na Rigrantec. Conheça alguns produtos:
A preocupação com a saúde e a fonte dos alimentos deixou de ser algo de nicho e está se tornando o padrão dos novos consumidores.
Nessa tendência, aumenta por parte dos consumidores e da indústria a necessidade de conhecer toda a cadeia logística dos alimentos, desde a produção e dos tratamentos utilizados na lavoura até a chegada na gôndola.
O blockchain na agricultura torna todo a rastreabilidade de alimentos mais confiável e segura, já que, quando uma informação é gravada em blockchain, não é possível alterá-la.
Talvez você já tenha ouvido falar em blockchain, mas não custa reforçar: trata-se de uma forma de alimentar bancos de dados colaborativa, em que cada “elo” pode fazer inserções e fiscalizar as inserções de outros participantes.
Nos blocos podem ser armazenadas informações sobre qualidade das sementes, crescimento da plantação, rastreamento da jornada desse produto da plantação até o varejo, enfim, são múltiplas as possibilidades de uso.
Sim, a tecnologia faz parte da produção agrícola desde tempos imemoriais, mas mudaconstantemente também.
Para não perder oportunidades e aproveitar as vantagens desse novo modelo de agronegócio é preciso investir – tanto na tecnologia em si quanto no conhecimento necessário para operá-la. Assim, o trabalho se especializa, gera mais valor e entrega produtos de maior qualidade ao consumidor final.
O agronegócio brasileiro, inclusive, tem grande potencial nessa área, já que nosso povo é conhecido por sua abertura às novas tecnologias. Essa tendência aliada ao papel de destaque na produção do país em escala mundial, só pode render bons frutos.
Para saber mais sobre o tema, separamos algumas indicações para você:
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