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Micronutrientes em plantas: Tudo o que você precisa saber

Postado em 21 de setembro 2023


Você sabe o que são micronutrientes e qual sua importância para a sanidade e o desenvolvimento das plantas? Se a resposta é “um pouco”, “mais ou menos”, “não faço ideia”, ou algo...

Você sabe o que são micronutrientes e qual sua importância para a sanidade e o desenvolvimento das plantas? Se a resposta é “um pouco”, “mais ou menos”, “não faço ideia”, ou algo do tipo, então siga a leitura porque vale à pena.

Afinal, os micronutrientes são elementos minerais essenciais e têm grande importância na vida das plantas, atuando em diversas funções metabólicas, garantindo assim seu desenvolvimento saudável e melhor crescimento das culturas.

Presentes no solo, os micronutrientes são requeridos em menores quantidades pelas plantas, mas apesar disto, são indispensáveis para ela completar seu ciclo de vida.

A ausência desses elementos minerais pode levar a distúrbios de crescimento e diminuição da produtividade das culturas, com risco de causar grandes perdas.

Uma dúvida frequente é compreender a diferença entre micronutrientes e macronutrientes. Para desempenhar o máximo potencial produtivo, as plantas necessitam de nutrientes essenciais. E estes nutrientes são divididos em dois grupos: macronutrientes e micronutrientes.

Macronutrientes são nutrientes que as plantas precisam em quantidades relativamente grandes para sustentar seu crescimento, desenvolvimento e metabolismo. Eles incluem elementos como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. Esses nutrientes desempenham papéis vitais na formação de proteínas, na produção de energia e no fortalecimento estrutural das plantas.

Por outro lado, os micronutrientes são nutrientes essenciais necessários em quantidades muito menores, mas ainda assim são cruciais para diversas funções metabólicas e reações bioquímicas nas plantas. Esses elementos incluem ferro, zinco, manganês, cobre, boro, molibdênio e cloro. Eles são cofatores de enzimas e desempenham papéis específicos na ativação de reações celulares essenciais.

 

Principais micronutrientes e suas funções

Confira quais são os principais micronutrientes, as funções específicas que cada um desempenha na vida vegetal e o que acontece quando há deficiência desses componentes.

Papel do Ferro (Fe) - funções e benefícios

A presença do Ferro é fundamental às plantas, principalmente para a síntese da clorofila e o processo da fotossíntese. Ele é essencial no metabolismo energético e na respiração celular. A importância do Ferro passa ainda pelo processo de fixação de nitrogênio, principalmente na cultura da soja, e no desenvolvimento de troncos e raízes. 

 

A importância do Manganês (Mn) - funções e benefícios

A função do Manganês nas plantas é agir ativamente na fotossíntese e no metabolismo dos carboidratos. É um micronutriente móvel no solo e imóvel no tecido das plantas. Sua principal função é atuar na síntese de clorofila, no metabolismo energético e como ativador de enzimas de crescimento das plantas. 

Sem o Manganês, a formação da clorofila fica comprometida, causando impacto na nutrição da planta.

 

Como o Zinco (Zn) afeta as plantas

A função do Zinco (Zn) na nutrição das plantas se relaciona principalmente com a síntese de proteínas e na formação dos tecidos vegetais, com foco especial no crescimento e desenvolvimento radicular.

É o micronutriente mais comumente aplicado na produção de milho e soja. Além da síntese de proteína, ele é fundamental na formação de enzimas e na integridade da parede celular das plantas. Também atua no hormônio de crescimento e no desenvolvimento das partes florais.

A carência de Zinco pode resultar em sintomas visíveis que afetam a produção e a qualidade das culturas. A carência desse mineral afeta o crescimento de ramos e folhas, tornando as plantas menores, mais raquíticas, com internódios curtos e clorose internervais nas folhas.

 

Cobre (Cu) nas Plantas - vantagens e sua atuação

A função do Cobre nas plantas está relacionada ao auxilio na produção de clorofila e na fotossíntese. É um mineral essencial para a metabolização de carboidratos e aminoácidos, sendo também um potente agente que aprimora a resistência das plantas contra patógenos.

O Cobre ajuda também na produção de proteínas e enzimas, têm papel importante na fotossíntese, na respiração, na redução e fixação de nitrogênio no interior dos nódulos nas raízes de plantas leguminosas.

 

Função e benefícios do Molibdênio (Mo)

O Molibdênio (Mo) é outro nutriente fundamental à saúde das plantas. Quando comparado aos outros micronutrientes, ele até é requerido em menores quantidades pelas plantas, mas isso em nada diminui sua importância.

O Molibdênio tem papel significativo na fixação de nitrogênio pelas bactérias, pois atua diretamente no metabolismo desse nutriente, permitindo que as plantas o utilizem de maneira eficiente, principalmente as leguminosas. 

Os sintomas de deficiência de Molibdênio são parecidos com a deficiência do Nitrogênio. A planta fica raquítica, sem vigor, com amarelecimento das folhas mais velhas e possíveis necroses nas extremidades. 

 

Boro (B) e seu papel na nutrição vegetal

O Boro (B) é um mineral de extrema importância para a nutrição das plantas. A função do Boro é atuar na formação e estabilidade das paredes celulares, no transporte e metabolismo de carboidratos, no movimento da seiva e também no transporte de açúcares através das membranas.

É um micronutriente de fácil mobilidade e pode ser lixiviado do solo com a chuva. A disponibilidade de Boro diminui em ambientes secos e com pH do solo alto. 

Já os sintomas de deficiência são vários, com as plantas podendo apresentar folhas jovens mal-formadas; grãos leves; queda de flores; seca dos ponteiros com morte da gema terminal; plantas raquíticas, atrofiadas e necrosadas, podendo apresentar excesso de brotações laterais logo abaixo do ramo atrofiado; e pouca formação de sementes e manchas necróticas internervais.

 

Papel do Silício (Si) no aumento da resistência das plantas

O Silício cumpre alguns critérios essenciais dos nutrientes. Sem ele, a planta pode exibir anormalidades no seu ciclo de vida, principalmente gramíneas acumuladoras do nutriente, como arroz, trigo e cana-de-açúcar.

No caso das gramíneas, o elemento é fundamental para fortalecer os caules, auxiliando as plantas a se manterem eretas. Em culturas como a cana-de-açúcar, o Silício proporciona proteção contra o excesso de luz ultravioleta, evitando ocorrência de sardas nas folhas.

Dentre os benéficos do Silício nas plantas, destaque para o engrossamento, lignificação e/ou silicificação das paredes celulares causada pelo acúmulo do nutriente. Isso faz com que a planta tenha maior resistência ao acamamento, maior resistência ao ataque de pragas e doenças, maior resistência aos estresses abióticos, como geada e seca, menor transpiração da planta (exigindo menos água) e melhor interceptação de luz.

Os benefícios ainda incluem a redução da toxicidade causada por excesso de sal e/ou metais (Manganês, Alumínio ou Ferro), e a melhor fixação de nitrogênio em leguminosas e ativação de enzimas, além de ativar outros genes que atuam na defesa das plantas.

 

Importância dos micronutrientes em diferentes culturas

As plantas têm diferentes demandas nutritivas, por isso, é fundamental entender as necessidades específicas de cada cultura. Siga a leitura e sabia como abordar eficientemente cada possível deficiência nutritiva das plantas.

 

Requisitos específicos de micronutrientes em diferentes culturas

Um fator importante para o produtor ter conhecimento é que nem todas as plantas necessitam dos mesmos micronutrientes, tampouco os mesmos níveis destes nutrientes.

Confira quais são os diferentes requisitos conforme algumas culturas e saiba como atender suas necessidades nutricionais.

Sintomas de deficiência e toxicidade de micronutrientes nas plantas

Um capítulo importante ao tratarmos dos micronutrientes, é o produtor saber como identificar a deficiência e toxicidade dos minerais, além de entender como isso pode afetar o desenvolvimento da planta.

Acompanhe!

 

Reconhecendo sintomas de deficiência de micronutrientes

A falta de cada nutriente produz efeitos específicos no vegetal. Portanto, a capacidade de identificação de deficiências é um conhecimento importante para saber o que falta e, a seguir, saber como agir.

Ao identificar os sintomas de deficiência de micronutrientes nas mais diversas culturas, o produtor terá então o tempo adequado para corrigir o problema e prevenir prejuízos futuros.

No caso das folhas velhas, a clorose internerval ou em manchas indica deficiências em magnésio ou manganês, enquanto a necrose internerval também tem relação com deficiências de magnésio e/ou manganês.

Nas folhas novas, os sintomas de deficiência nutricional, como a clorose, podem ser uniforme (deficiência em ferro e/ou enxofre), internerval ou em manchas (deficiências em zinco e/ou manganês).

Já a necrose nas folhas pode indicar deficiência de cálcio, boro e cobre. Por sua vez, as deformações nas folhas podem significar deficiência de molibdénio, zinco e/ou boro.

Confira abaixo mais alguns sinais de deficiência de micronutrientes:

Ferro: Quando a planta tem deficiência de Ferro, os sintomas podem ser observados por meio da clorose das folhas, apresentando uma estreita faixa verde ao redor das nervuras, iniciando principalmente pelas folhas mais novas, as quais ficam retorcidas e transparentes.

Cobre: Os sintomas de deficiência desse mineral ocorrem em folhas novas, apresentando deformação, coloração escura, azul-esverdeadas e crescimento alongado, seguido por morte de plântulas jovens. A deficiência pode ser suprida por meio da aplicação de sulfato de cobre.

Boro: No caso do tomateiro, por exemplo, a deficiência de Boro faz com que as folhas novas fiquem bronzeadas e, a seguir, ocorra a morte das gemas e das folhas. O pecíolo fica quebradiço e a planta murcha nas horas mais quentes do dia, em razão dos danos provocados ao sistema radicular.

Sintomas de clorose e deformação das folhas novas com frequência são confundidos com o sintoma da virose "Topo-amarelo". Os frutos apresentam manchas necróticas de coloração marrom, principalmente perto do pedúnculo, e não desenvolvem totalmente a cor vermelha. As paredes do fruto tornam-se assimetricamente deprimidas e os lóculos se abrem.

Algumas condições predispõem a deficiência de Boro. São elas: calagem excessiva; solos arenosos e elevado índice de precipitação pluviométrica.

Molibdênio: Os sintomas de deficiência de molibdênio são vistos quando há falta de nitrogênio, resultando no amarelecimento das folhas mais velhas e possíveis necroses marginais com acúmulo de nitrato. Solos com pH abaixo de 5,0 predispõem a deficiência desse nutriente.

Zinco: Já os sintomas de deficiência de zinco podem ser constatados nas partes mais novas da planta, com o encurtamento dos entrenós, ligeira clorose das folhas, redução do tamanho e deformação das folhas.

Favorecem a deficiência o excesso de calagem, o elevado índice de lixiviação e a alta concentração de fósforo no solo.

 

Efeitos da toxicidade de micronutrientes

Os efeitos da toxicidade de micronutrientes nas plantas são problemas menos comum, mas que podem ser tão prejudiciais quanto à deficiência desses elementos. Isso porque o excesso de micronutrientes pode acarretar em distúrbios de crescimento e até a morte do vegetal.

- Molibdênio: Não é comum haver toxicidade por excesso de molibdênio nas culturas, mas seu excesso pode ser tóxico para os animais e sementes em germinação, uma vez que prejudica a absorção e translocação do ferro na planta.


No caso do gado, por exemplo, que ingere forragens com altas quantidades do nutriente, a toxicidade pode causar transtornos intestinais.

- Ferro: Plantas submetidas a concentrações elevadas de ferro absorvem e acumulam grandes quantidades do nutriente nos seus tecidos. Os sintomas são listras e o amarelecimento / bronzeamento das folhas e escurecimento das raízes, causando redução no crescimento e produtividade das plantas. O nível tóxico de ferro na planta depende da espécie, idade e estado nutricional.

O excesso de ferro causa também a deficiência de outros minerais, como fósforo, cálcio, potássio, magnésio e zinco, causados pela formação da "placa de ferro" na superfície da raiz. A placa atua como uma barreira para a absorção destes nutrientes, embora alguns autores sugerem que a "placa de ferro" pode atuar como reservatório de nutrientes, fornecendo-os em períodos de deficiência no meio.

- Manganês: A toxicidade de manganês pode ser causada por um pH ácido do solo. A absorção deste nutriente é pouco regulada pela planta, podendo ocorrer uma absorção excessiva que resulta em níveis tóxicos e consequentemente prejuízos para a produtividade.


A toxicidade de manganês pode reduzir o crescimento de brotos e raízes, além de prejudicar diversos processos fisiológicos e bioquímicos das plantas. Este excesso de nutriente pode ser identificado a partir do encarquilhamento das folhas.

O excesso de manganês pode ainda inibir a absorção de cálcio, magnésio, ferro e zinco.

- Cobre: A toxicidade por excesso de cobre geralmente é causada por frequentes aplicações de estercos, biossólidos ou pesticidas cúpricos.

Dentro os sintomas do excesso de cobre nas plantas, destacam-se: o menor vigor de brotações; raízes pouco desenvolvidas e descoloridas, com dificuldade para absorver água e nutrientes, causando lentidão no desenvolvimento das plantas e podendo até causar a morte dos tecidos.

São também sinais de toxicidade a queima, necrose e deformação foliar; o fendilhamento no tronco, com posterior extravasamento de seiva; a Menor absorção de fósforo e a deficiência de ferro.

 

Fatores que afetam a disponibilidade de micronutrientes no solo

O solo, você bem deve saber, é um ambiente vivo. E como tal, o solo é um sistema vital para a disponibilidade de nutrientes.

Partindo dessa premissa, saiba como as características do solo, como pH e conteúdo de matéria orgânica, afetam os micronutrientes que são oferecidos às plantas.

 

Influência do pH do solo na disponibilidade de micronutrientes

O pH do solo tem uma influência marcante nos micronutrientes disponíveis às plantas. Isso porque ele pode tanto bloquear quanto liberar micronutrientes, afetando, assim, a nutrição das plantas.

Os micronutrientes tendem a estar mais disponíveis quando o pH é entre 7 e 7,5, o que é ligeiramente alcalino. Já os macronutrientes, pelo contrário, preferem um pH entre 6,2 e 7,0, o que é ligeiramente ácido. 

No caso do Brasil, onde em termos gerais, os solos são ácidos, acaba sendo comum as condições do solo favorecerem a deficiência de nutrientes.

Por isso, conhecer o pH do solo é muito importante para saber a eventual necessidade de ajustes, escolhendo assim a estratégia ideal se isso for preciso e, então, possibilitar a melhor saúde das plantas.

 

Como a matéria orgânica afeta a absorção de micronutrientes

A matéria orgânica do solo também desempenha um papel crucial na disponibilidade de micronutrientes às plantas, afinal, ela pode melhorar a estrutura do solo e a capacidade de reter nutrientes.

Isso porque a matéria orgânica pode modificar as relações físico-químicas do solo, alterando a disponibilidade de micronutrientes. Originária de resíduos vegetais e animais que passam por uma dinâmica de processos físico-químicos, tal dinâmica resulta em nutrientes que podem ser absorvidos pelas plantas, além de atuar de forma benéfica na estruturação do solo.

O papel fundamental que a matéria orgânica desempenha na nutrição do solo se relaciona ainda com a capacidade de troca de cátions (CTC), de forma que quanto maior o teor de carbono orgânico no solo, maior a CTC do solo e, com isso, maior a capacidade de adsorção de cátions – e grande parte dos cátions adsorvidos pelo solo são nutrientes que podem ser utilizados pelas plantas.

Por tudo isso, é valioso saber como maximizar o uso de matéria orgânica para melhorar a nutrição das plantas.

 

Fornecimento eficiente de micronutrientes

Conforme se vai compreendendo a importância dos micronutrientes para as plantas, é válido também aprender o quanto fornecê-los de maneira eficaz é essencial para garantir o melhor crescimento possível das plantas.

Isso significa abordar o uso de fertilizantes ricos em micronutrientes, aplicação foliar e estratégias para melhorar a absorção destes.

 

Uso de fertilizantes ricos em micronutrientes

Os fertilizantes podem ser uma excelente maneira de fornecer os micronutrientes necessários às plantas. De modo geral, os fertilizantes são classificados em orgânicos e inorgânicos, com os adubos orgânicos sendo derivados da matéria orgânica, como resíduos de plantas e esterco animal, e os inorgânicos produzidos quimicamente e compreendendo a maior parte dos fertilizantes utilizados hoje em dia. 

A aplicação de micronutrientes pode ser feita de várias formas: via solo, incorporado às misturas granuladas, por fertilizantes granulados e fertilizantes simples, como revestimento dos fertilizantes NPK, em aplicações via adubação fluida e fertirrigação, via adubação foliar, pelo tratamento das sementes ou pela aplicação em raízes e mudas.

A legislação do Brasil sobre fertilizantes define os produtos que são considerados fontes de micronutrientes, assim como suas respectivas garantias mínimas.

Destas fontes, algumas são solúveis em água, como os quelatos, nitratos, sulfatos e cloretos, enquanto outras são insolúveis, mas disponibilizam os micronutrientes às plantas quando aplicadas ao solo, como no caso dos carbonatos, fosfatos, óxidos, fritas e outras.

Vale ressaltar que há muitas opções de produtos com micronutrientes disponíveis no mercado. Por isso, procure produtos registrados no Ministério da Agricultura e provenientes de fontes idôneas e reconhecidas no País.

Bons exemplos são o BioGain Nut, da Rigrantec, um fertilizante foliar à base de aminoácidos, algas marinhas e com um mix balanceado de macro e micronutrientes.

 

Aplicação foliar de micronutrientes nas plantas

A adubação foliar é uma estratégia para que os nutrientes sejam absorvidos pela parte aérea das plantas, principalmente pelas folhas, e pode ser uma técnica poderosa para melhorar a nutrição das plantas.

A adubação foliar garante rápida resposta das plantas e, assim, contribui para o aumento da produtividade. Micronutrientes como zinco, ferro, cobre e boro são absorvidos rapidamente por meio desse tipo de adubação, ajudando no desenvolvimento da planta.

Mas atenção: a adubação via foliar deve ser sempre adotada a partir do resultado da análise das folhas das plantas. Afinal, somente pela análise foliar é possível verificar a deficiência ou a toxicidade de nutrientes.

Ao decidir pela utilização de adubos foliares, saiba que seu aproveitamento é de curto prazo, por isso os nutrientes precisam ser fornecidos no período em que as plantas são mais exigentes.

Existem três tipos principais de adubação foliar: preventiva, corretiva e complementar.

A adubação preventiva é realizada de forma antecipada para evitar o aparecimento de deficiência nutricional nas plantas; enquanto na adubação corretiva, os adubos são fornecidos com o objetivo de corrigir alguma deficiência nutricional; e a adubação complementar é realizada para complementar a adubação via solo.

A adubação foliar para lavouras (soja, milho, trigo), principalmente de cereais, pode ser feita com Micromix Cereais - Mix de micronutrientes quelatizados indicado para cereais e leguminosas.

Já as hortaliças podem ter seu crescimento acelerado por meio da suplementação de micronutrientes através do Micromix - Mix de micronutrientes quelatizados por EDTA, indicados para hortaliças.

É importante ressaltar que a adubação foliar não substitui a adubação via solo.

 

Conclusão

Como podemos ver, o fornecimento adequado de micronutrientes é fundamental para a saúde das plantas e, consequentemente, para a produtividade da lavoura.

Como elementos minerais essenciais, atuam em diversas funções metabólicas, cruciais para o desenvolvimento saudável das plantas, sendo tão importantes quanto os macronutrientes.

Por isso, preste atenção na sua lavoura e observe bem as folhas para saber se há falta de nutrientes e quais. Afinal, a ciência dos micronutrientes e a prática agrícola do dia a dia andam sempre juntas, possibilitando o melhor proveito de tudo que o solo e as plantas podem oferecer.

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