Postado em 17 de setembro 2019
O ataque de pássaros em plantações hortícolas pode gerar grandes prejuízos. Quando severos, causam danos em hortifrúti, afetando diretamente a produtividade e a qualidade da colheita. Da mesma forma, pássaros alojados em instalações agrícolas e urbanas, podem prejudicar as condições sanitárias do local, afetando a limpeza e podendo até transmitir doenças graves.
Hoje, repelentes ecológicos (Max Repel) para pássaros são uma realidade. São produtos que não apresentam riscos à saúde de nenhum animal, nem mesmo aos pássaros, visto que não são tóxicos nem letais. Agem causando náuseas e desconfortos nas aves, de forma que as obrigam a se alimentarem e se alojarem em outro local. Assim, os repelentes garantem uma colheita mais protegida, com maior produtividade e qualidade. Veja, então, como utilizar esta solução e entenda como evitar os danos em hortifrúti e manter as instalações livres de pássaros.
Para aplicação de repelentes para pássaros na lavoura, é indispensável o uso de pulverizadores. Isso garante a homogeneidade e eficiência de cobertura da pulverização, e até a proteção contra possíveis contaminações. Nestes casos, por exemplo, o repelente pode ser aplicado com equipamento comum de pulverização. No entanto, é essencial realizar uma boa limpeza no equipamento antes de usar o dispositivo, sem deixar resíduos no recipiente, de modo a garantir máxima eficiência.
Já a aplicação do repelente para pombos e pássaros que estão alojados em instalações agrícolas e urbanas, deve ser realizada com nebulização térmica, com um equipamento chamado termonebulizador.
Cada tipo de repelente de pássaros tem indicações específicas de uso, as quais devem ser respeitadas de maneira rigorosa para assegurar a eficiência dos produtos e diminuir os danos em hortifrúti.
Como os produtos são líquidos, é comum associá-lo à diluição. No entanto, nem sempre isso é necessário e vai depender do propósito de cada repelente.
O voltado para repelir pássaros nas lavouras, normalmente, pode ser misturado com água e apenas com esse líquido. A proporção tem que ser adequada à área e não deve incluir nenhum outro elemento.
Já o voltado a pássaros e pombos alojados em instalações agrícolas e urbanas, é de “pronto uso” e não deve ser diluído e nem misturado com outros produtos.
Avaliar essas condições específicas ajuda a garantir máxima eficiência e minimizar danos em hortifrúti.
Outra decisão importante tem a ver com o momento de pulverização. Para evitar danos no hortifrúti, isso precisa ser respeitado. Assim, é possível preservar frutos e hortaliças e diminuir o desperdício.
O repelente de pássaros em plantações hortícolas deve ser aplicado de maneira preventiva. Como o período mais atrativo é na maturação dos frutos, a mudança de cor indica o momento de uso.
Já no caso de repelentes voltados a pássaros e pombos alojados em instalações agrícolas e urbanas o produto tem que ter contato direto com as aves para a fixação do produto em suas penas. Então, é preciso pulverizar muito cedo ou à noite, quando os pássaros já estão alojados nas instalações.
Embora tenha uma eficiência praticamente imediata, o repelente não resolve todo o problema de uma só vez. Ele age mudando o comportamento das aves e, para isso, é preciso ter consistência e regularidade no uso.
O ideal é a fazer a reaplicação de acordo com o comportamento das aves. Quanto menos forem os incidentes de ataques à plantação e às instalações, menor passa a ser a necessidade de pulverização. Em caso de chuvas logo após a aplicação, o repelente para pássaros deve ser aplicado novamente, pois tem baixo ação residual.
Os ataques de pássaros em plantações que geram danos em hortifrúti e o alojamento de aves e pombos em instalações agrícolas e urbanas podem ser evitados com o uso correto dos repelentes. Com essas dicas, é possível conquistar ótimos resultados para o seu plantio!
Quer muitas outras recomendações para cuidar da sua plantação? Então aproveite e curta a nossa página do Facebook e confira as nossas atualizações!