Postado em 02 de maio 2024
Identificar qual o estágio de desenvolvimento da planta e se o seu manejo nutricional está adequado, é fundamental para que o produtor possa intervir rapidamente e fazer a devida correção a tempo de não perder em produtividade.
Com o uso de algumas técnicas para analisar a folha e o solo da lavoura, o estágio da nutrição mineral de plantas pode ser melhor compreendido e, eventualmente, indicar a necessidade de comprar nutrientes para plantas.
Quer saber mais sobre a nutrição para plantas e como fazer o diagnóstico nutricional de plantas? Siga e leitura e se aprofunde nesse tema fundamental para a produtividade no campo!
A importância é total. O diagnóstico nutricional de plantas permite identificar os nutrientes que estão em falta ou em excesso nas plantas. Realizar tal diagnóstico com antecedência é fundamental para ter tempo de corrigir o problema antes que a falta ou o excesso de determinado nutriente (ou mais de um deles) afete significativamente o rendimento do cultivo e a produtividade agrícola.
Afinal, a baixa produção da cultura pode estar relacionada com o desequilíbrio da nutrição da planta. Uma vez detectado o problema, talvez um pequeno acréscimo daquele nutriente já seja suficiente para resolver a questão, com reflexo positivo na produção agrícola.
Portanto, ao monitorar e corrigir os níveis de nutrientes para plantas e no solo, os agricultores podem otimizar o crescimento e o desenvolvimento das plantas, garantindo a absorção eficiente de nutrientes para plantas. A correta nutrição da planta é um dos principais pontos de partida para o sucesso da colheita e maior ganho produtivo.
O diagnóstico consiste na avaliação do estado nutricional da planta a partir de uma amostra de tecido vegetal ou do solo, em seguida comparando-a com seu padrão preestabelecido. Tal padrão consiste numa planta ou solo com todos os nutrientes e proporções adequadas para a planta expressar seu potencial genético para a produção.
A comparação das amostras coletadas com as faixas de referência para cada nutriente indicará se a planta está com excesso ou falta de algum deles, dando o quadro geral da nutrição da planta.
No tecido vegetal normalmente se utiliza as folhas na coleta. A análise química pode ser interpretada com um único nutriente através da faixa de referência ou tomando como base a relação dos nutrientes, feita pelo método Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS). Indiretamente, o solo, através da análise química, também pode ser utilizado para avaliar a nutrição mineral de plantas.
Se os teores estiverem abaixo dos valores recomendados pode indicar uma deficiência nutricional, enquanto valores muito altos podem indicar excesso. Além disso, é importante considerar outros fatores, como a interação entre os nutrientes, o estágio de desenvolvimento da planta e as condições ambientais da lavoura. Por tudo isso, o diagnóstico nutricional de plantas é tão importante.
A amostra deve ser obtida de talhões homogêneos, coletando folhas de posições e idade definidas da planta e em número suficiente. Assim, ela vai representar o estado nutricional da população e poder ser comparada com os padrões nutricionais existentes.
As principais técnicas se referem a coletas de amostras do solo ou da própria planta. Vale ressaltar que as amostras devem sempre ser coletadas de maneira uniforme em diferentes áreas do campo. No caso da amostragem do solo, a coleta deve ser realizada em diferentes profundidades e em mais de um local, de modo a oferecer a representatividade do campo. A coleta pode ser feita usando um trado, sonda ou método de amostragem composta.
Já a amostragem de tecido vegetal (folhas, caules ou outras partes da planta) também é uma alternativa bem comum. Nestes casos, os tecidos são coletados de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura e suas partes mais afetadas.
A coleta da planta deve ser feita caminhando em zigue-zague, observando a padronização e folhas adequadas. Evite plantas próximas de estradas e aquelas com sinais de ataque de pragas ou doenças, e também não misture folhas de variedades diferentes. Em culturas perenes enxertadas, não misture folhas de plantas que tenham copa ou porta-enxerto diferentes, assim como folhas de idades diferentes. Em culturas perenes não se deve colocar na amostra folhas de ramos com e sem frutos. Atenção ainda para não coletar amostras após aplicação de adubação no solo, adubação foliar, defensivos ou períodos intensos de chuva.
A análise dos tecidos aliada à análise do solo permite o diagnóstico nutricional de plantas mais eficiente, determinando o estado de nutrientes para plantas, as necessidades de alterações na adubação e a necessidade de comprar nutrientes para plantas.
Se considerarmos que toda planta precisa de nutrientes para se desenvolver, então podemos afirmar que o diagnóstico nutricional de plantas é relevante para todas as culturas.
Afinal, a nutrição para plantas é vital e cada planta tem requisitos específicos de nutrientes para seu crescimento saudável e o produtor precisa ter meios para controlar eventuais faltas ou excessos de determinado nutriente – ou mais de um.
Todavia, a interpretação dos resultados pode variar de acordo com a espécie vegetal, estágio de desenvolvimento, condições ambientais e práticas de manejo agrícola. Como vimos, o processo de coleta tem suas particularidades e cuidados visando a melhor análise do resultado.
Por isso, o diagnóstico nutricional de plantas é fundamental para adaptar as recomendações nutricionais às necessidades individuais de cada cultura.
O setor agrícola costuma estar em constante aprimoramento tecnológico visando o aumento da produção, desde o manejo de sementes até a colheita. No meio desse processo, o diagnóstico nutricional de plantas ocupa uma etapa importante.
Atualmente, o sensoriamento remoto vem sendo aplicado com a utilização de drones e satélites equipados com sensores para monitorar imagens do campo. Isso permite uma avaliação rápida e precisa das condições dos nutrientes para plantas em grandes áreas.
Outra tendência é o diagnóstico com a utilização de dispositivos portáteis e de fácil uso para análise rápida da nutrição mineral de plantas no campo. A agilidade permite ao agricultor realizar diagnósticos instantâneos e tomar decisões imediatas de manejo nutricional.
E há ainda a integração de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), que significa a combinação de dados de diagnóstico nutricional de plantas com informações geoespaciais, como tipo de solo, relevo e histórico de cultivo. Tal combinação permite uma abordagem mais precisa e personalizada no manejo nutricional das culturas e nas necessidades de comprar nutrientes para plantas.
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