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Como os fertilizantes certos podem transformar sua colheita

Postado em 19 de setembro 2024


O produtor sabe que uma colheita de sucesso demanda boas sementes, solo fértil, água, logística, planejamento e maquinário. Nesta conta da produtividade almejada entra também o uso de fertili...

O produtor sabe que uma colheita de sucesso demanda boas sementes, solo fértil, água, logística, planejamento e maquinário. Nesta conta da produtividade almejada entra também o uso de fertilizantes. Seja via solo ou por aplicação foliar, os fertilizantes são essenciais para possibilitar o desenvolvimento pleno da planta.

Siga a leitura para entender como eles funcionam, quais são os principais tipos, as vantagens e, principalmente, como escolher o fertilizante ideal para a sua lavoura!

O que são fertilizantes e como eles funcionam?

Os fertilizantes nada mais são do que substâncias que fornecem os nutrientes essenciais que as plantas necessitam para seu melhor desenvolvimento, o que se relacionada com a quantidade e a qualidade da colheita. Tais nutrientes podem ser absorvidos pelas plantas no solo, por meio de suas raízes, ou via foliar (pelas folhas). É importante o produtor entender que cada tipo de fertilizante fornece nutrientes de modo diferente, conforme sua composição e aplicação. Ao fornecer às plantas nutrientes adicionais, os fertilizantes colaboram para que elas cresçam mais fortes e produzam mais frutos, flores ou sementes.

Se considerarmos que muitas vezes o solo não contém todos os nutrientes necessários em quantidades suficientes, e que a correção pode ser economicamente inviável, a pulverização foliar é muitas vezes uma alternativa bem interessante. Nesse método, a absorção dos nutrientes ocorre pela superfície das folhas e também pelos estômatos (pequenas aberturas por onde a planta absorve água, nutrientes e faz a troca de gases, como dióxido de carbono e oxigênio).


Qual a diferença entre adubo e fertilizante?

Essa é uma confusão comum. O adubo é um termo genérico que se refere a materiais que melhoram a qualidade do solo, além do fornecimento de nutrientes. Assim, quando falamos em "realizar uma adubação”, isso significa incluir qualquer material que contribua para a fertilidade do solo – inclusive o fertilizante.

O adubo pode ser orgânico ou inorgânico, colocado no solo para melhorar suas propriedades e fornecer nutrientes às plantas. Adubos orgânicos têm origem em materiais naturais, como compostos de esterco, restos de plantas ou compostagem, melhorando a estrutura do solo, a atividade microbiana e a capacidade de retenção de água.

Já o termo “fertilizante”, refere-se a produtos fabricados para fornecer nutrientes específicos e prontamente disponíveis às plantas. Conhecer essas definições ajuda a entender expressões comuns do campo, como “adubação foliar” para se referir à aplicação de fertilizantes.

 

Tipos de fertilizantes


Existem, basicamente, quatro tipos de fertilizantes. Confira a característica de cada um:

- Fertilizantes minerais (ou inorgânicos): são os nitrogenados (ureia e nitrato de amônio); fosfatados (superfosfato simples e o fosfato diamônico); e potássicos (cloreto de potássio e o sulfato de potássio).

- Fertilizantes orgânicos: se originam de material orgânico decomposto, como excrementos de vacas ou galinhas, húmus de minhoca ou farinha de osso.

- Fertilizantes organominerais: são a combinação de fertilizantes orgânicos e minerais.

- Fertilizantes naturais: tem como bom exemplo as algas marinhas, capazes de fornecer vários micronutrientes e melhorar a resistência das plantas.


Benefícios do uso correto de fertilizantes

Não há dúvida de que o principal benefício é o aumento da produtividade, afinal, os fertilizantes fornecem os nutrientes essenciais que as plantas precisam para seu desenvolvimento. O manejo adequado dos fertilizantes garante que os nutrientes sejam oferecidos às plantas de modo correto.

Nesse ponto, vale destacar as leis gerais da adubação: lei do mínimo (quando a produção da cultura é limitada pelo nutriente que está em menor disponibilidade no solo); lei de Mitscherlich (em que o aumento progressivo na dosagem do nutriente em déficit no solo provoca rápido crescimento da produtividade no início, mas esses aumentos ficam cada vez menores com o tempo até atingir um platô); lei do máximo (o aumento de doses dos nutrientes faz com que o rendimento da produção caia, ou seja, o excesso limita e prejudica a produção); e a lei da restituição (baseada na necessidade de restituir ao solo os nutrientes que foram absorvidos pelas plantas e exportados por meio das colheitas).

Além do aumento da produtividade, o uso correto de fertilizantes proporciona outros benefícios, como a eficiência no uso da água devido a tendência de reduzir a necessidade de irrigação; assim como a maior rentabilidade graças ao aumento da produtividade e da qualidade da colheita.

Há também o entendimento de que o uso correto de fertilizantes pode colaborar para práticas agrícolas mais sustentáveis ao diminuir o impacto ambiental e melhorar a saúde do solo a longo prazo.

Como escolher o fertilizante ideal?

Essa é sempre uma pergunta importante. E a melhor resposta é que a escolha do fertilizante ideal está relacionada com dois fatores: a análise do solo e o conhecimento da necessidade das plantas.

A análise periódica do solo permite ao produtor conhecer quais nutrientes estão em falta e qual a faixa de pH em que o solo se encontra.

Já com relação às necessidades das plantas, é possível identificar sintomas de deficiência nutricional. Vale destacar que cada planta tem uma necessidade nutricional específica, que pode ser consultada antes mesmo do início da produção.


Como otimizar o uso de fertilizantes na lavoura?

Otimizar o uso dos fertilizantes significa ter bom planejamento do processo. Na prática, quer dizer aplicar o fertilizante conforme a necessidade nutricional da cultura e as características do solo, levando em conta o histórico do cultivo.

Para otimizar o uso de fertilizantes na lavoura, é recomendável fazer análises regulares do solo para determinar suas necessidades específicas de nutrientes. Ter essa informação contribui para evitar aplicação excessiva ou inadequada.

Ainda que nutrientes como NPK: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K) sejam fundamentais para qualquer cultura, é importante ter os fertilizantes balanceados, ou seja, com o adequado equilíbrio de macro e micronutrientes essenciais.

Aliar tecnologias de informação com a aplicação de precisão é outra forma de otimizar o uso de fertilizantes. Sensores e tecnologias de monitoramento são aliados para avaliar a saúde das plantas e ajustar doses em tempo real. Isso permite aplicar fertilizantes em pontos específicos e na quantidade certa, diminuindo desperdícios.

Vale destacar que cada cultura e cada fertilizante tem o método de aplicação mais adequado.

 

Principais técnicas de aplicação

As principais técnicas são a diretamente no solo e a aplicação foliar. No solo, o produtor pode aplicar de dois modos: em linha, comum no momento do plantio de culturas em fileiras, como milho e soja; e a incorporação ao solo, por meio de aragem ou gradagem – método que evita a perda de nutrientes por volatilização ou lixiviação.

Na aplicação foliar, o fertilizante é dissolvido na água e aplicado diretamente sobre as folhas das plantas. A técnica é eficaz para fornecer nutrientes rapidamente, sendo ótimo recurso quando as plantas têm sinais de deficiência nutricional. A aplicação foliar também permite a absorção mais rápida e eficiente dos nutrientes pelas folhas.

Outra técnica comum é a fertirrigação, quando os fertilizantes são dissolvidos na água de irrigação e aplicados simultaneamente com a água. É uma técnica que permite a distribuição uniforme de nutrientes e tende a ser bem eficiente em culturas como frutíferas e hortaliças.


Conclusão

Como pudemos ver, os fertilizantes são fundamentais para uma boa produção agrícola. Não há grandes dificuldades ou complicações no seu uso, basta conhecer o solo e a cultura a ser trabalhada e fazer a escolha do fertilizante adequado. O resultado certamente valerá à pena!

 

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