Postado em 13 de março 2019
Uma das definições mais aceitas para os adjuvantes agrícolas é: “Qualquer substância ou composto sem propriedades fitossanitárias, exceto a água, que é acrescido numa preparação da calda de agrotóxico, para facilitar a aplicação, aumentar a eficácia ou diminuir riscos.” (Kissmann, 1998).
E são vários os tipos de adjuvantes que existem como Óleo Mineral e/ou Vegetal, Silicones, Surfactantes, Emulsificantes, Nitrogênio e Fósforo, Resinas Orgânicas, Polímeros Vegetais e Óleos Essenciais.
Os adjuvantes melhoraram a performance dos produtos fitossanitários e fertilizantes nas diferentes situações de campo, principalmente, quando utilizados em mistura de tanque e em situações mais adversas no campo. São compostos sem qualquer atividade biológica sobre plantas invasoras, patógenos e insetos, melhorando de forma geral a eficácia da aplicação dos produtos utilizados.
Aumentar a eficácia dos produtos, facilitar à aplicação e minimizar possíveis problemas, principalmente, aqueles relacionados à deriva. Os adjuvantes atuam melhorando o contato, a penetração e a eficiência de acerto dos alvos, sejam eles, plantas ou insetos.
Um dos grandes problemas encontrados hoje no campo é a deriva de agrotóxicos. Está diretamente ligada à contaminação do aplicador, ambiental e de culturas vizinhas. Além disso, constitui fonte de prejuízos ao agricultor, pois boa parte do produto aplicado pode não estar atingindo ao alvo desejado, reduzindo assim a eficiência da aplicação, aumentando os custos de produção e os prejuízos nas lavouras.
Um exemplo disto é a deriva do herbicida 2,4-D no sul do Rio Grande do Sul. Erros na aplicação deste herbicida estão causando prejuízos milionários nas plantações de videiras e oliveiras da região. Clique aqui para ler reportagem completa.
“O resíduo da deriva (produto que não atinge o alvo) de um agrotóxico nas lavouras de soja, principal cultura agrícola do Brasil, é apontado como causador de perdas em vinhedos e pomares de oliveiras nas regiões da Campanha, Fronteira e Centro do Rio Grande do Sul. Nos Campos de Cima da Serra (Região de Vacaria - RS), onde o grão também ganhou espaço, há sinais de prejuízos na maçã e na uva. Neste ano, os atingidos comprovaram, pela primeira vez, a presença do princípio ativo do 2,4-D nas plantas afetadas. Das 53 amostras analisadas pela Secretaria da Agricultura, em 18 municípios, 52 tiveram laudos positivos, atingindo 47 propriedades.
Em Candiota, o mesmo sentimento de frustração é visto na Vinícola Galvão Bueno, do apresentador da Rede Globo, onde a estimativa é de redução de 30% da produção em 30 hectares de parreirais. Na safra anterior, as perdas chegaram a 50%.”
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Fonte: Fernando Gomes / Agência RBS