Postado em 05 de outubro 2022
Sabe aquela grama bem verdinha, linda, que até não parece de verdade? Seja na sua casa, no sítio, no condomínio, nos parques e praças da cidade, num hotel ou no estádio do seu time do coração. Pois é, você pode ter esse “tapete” verde, porém é importante ter alguns conhecimentos e cuidados.
Siga a leitura e veja dicas preciosas que irão verdadeiramente lhe ajudar com o tratamento correto do seu gramado.
Num projeto de paisagismo, o gramado é uma das partes mais importantes. É ele que será responsável por acolher as outras espécies de plantas, como se fosse a “moldura” de um belo quadro.
Por isso, aquela verde grama de encher os olhos, bem cuidada, faz toda a diferença na beleza do jardim. Gramas verdes, bem cortadas, são fundamentais. E para alcançar tal resultado é preciso tomar alguns cuidados, a começar pela escolha ideal da grama e depois cuidando da manutenção periódica.
É importante destacar que existem diferentes tipos de grama, portanto, para que ela esteja sempre saudável e verde, é fundamental escolher a grama correta, levando em conta a necessidade de uso, fatores ambientais e de solo.
No Brasil, as principais espécies de grama são:
Para que isso aconteça, é preciso que o solo esteja adequado para que a planta se desenvolva com aspecto verde e característico. Dependendo do caso, é necessário descompactar, nivelar, corrigir a acidez e fazer a limpeza da área que vai receber o projeto.
Se o trabalho for de recuperação, vale usar os produtos certos. Por exemplo: se o solo estiver seco, compactado ou arenoso, é essencial melhorar a sua molhabilidade. Ao aplicar o produto adequado é possível obter ótimos resultados, sem pecar pelo excesso de água nas plantas.
A princípio, plantar grama é um procedimento simples e que oferece bons resultados em pouco tempo. Depois de escolher o tipo para plantá-la, há uma série de cuidados com a grama que você precisa levar em consideração para alcançar e manter o resultado desejado, ou seja, aquele verde bonito e uniforme.
Antes de tudo, o solo precisa estar bem preparado para receber a grama conforme comentário acima. Feito isso, largar as leivas de grama no espaço indicado, cobrir com areia entre as leivas para fechar mais rápido os espaços.
Depois de plantada vem a manutenção. Se acontecer da grama ficar amarelada, queimada ou longe da aparência esperada, é possível aplicar produtos essenciais para deixá-la verde.
O uso de fertilizantes também é recomendável. Em muitas ocasiões é, inclusive, indispensável. Um produto à base de algas marinhas, substâncias húmicas e aminoácidos é bem-vindo para deixar a grama forte.
Independentemente da escolha, é fundamental fazer a aplicação correta e a pulverização pode ser uma alternativa, potencializando o crescimento da grama.
Com o gramado se desenvolvendo plenamente, é preciso cuidar com o tamanho das folhas, pois o crescimento desenfreado torna o solo abafado e pode prejudicar as estruturas. Por isso, é importante aparar a grama na altura adequada para cada tipo e recolher os resíduos logo depois – isso evita que fungos e outras pragas tenham as condições ideais para surgir. A periodicidade da poda vai depender do desenvolvimento e da espécie.
Os primeiros cuidados estão relacionados a limpeza do terreno. Retire tudo que possa atrapalhar a superfície do solo, como entulhos, restos de construção, pedras e qualquer outro obstáculo. Ervas daninhas também devem ser eliminadas.
Uma vez que a área esteja limpa, a etapa seguinte é a adubação. É ela que vai garantir o bom enraizamento do gramado e a rápida formação de novas folhas. Vale lembrar que ao contrário de outras culturas, onde o solo pode ser corrigido e enriquecido diversas vezes, nos gramados não se tem mais o mesmo acesso à terra após o plantio. Assim, os cuidados com o solo devem ser feitos antes do plantio da grama – após o enraizamento há outros cuidados para corrigir eventual falta de nutrientes.
Para facilitar o enraizamento das placas de grama no plantio, o solo deve ser previamente molhado. Além disso, se recomenda a adição de areia no solo, antes do transplante. Procure plantar uma placa ao lado da outra, tentando diminuir o espaço entre elas. Durante o período de adaptação (cerca de 7 dias) regue a verde grama diariamente, no começo da manhã ou final da tarde.
Existem quatro principais doenças que atingem as gramas, todas causadas por fungos: dollar spot; ferrugem pythium (também conhecida como mancha óleo ou mancha de algodão); Rhizoctonia solani; e Curvulária spp.
Entre as pragas da grama, destacam-se os insetos como a cochonilha, as lagartas, os cachorrinhos da terra e os conhecidos cupins e formigas.
Um correto programa de adubação garante o crescimento adequado do gramado, a qualidade da cor e a resistência ao ataque de pragas e doenças.
A adubação para a grama ficar sempre verde normalmente é feita uma ou duas vezes por ano e deve ser realizada com fertilizantes granulados tipo NPK. A formulação varia conforme o solo e a época da aplicação, complementada com adubação foliar com ação bioestimulante.
As estações mais quentes do ano exigem um programa de adubação mais frequente do que nos períodos mais frios, em virtude da maior atividade metabólica dos gramados.
Campos de golfe, por exemplo, necessitam de adubações mais seguidas, o que pode significar uma vez por mês. Há casos em que as adubações de um campo de golfe precisam ser ainda mais frequentes do que isso.
Já os gramados residenciais devem ser fertilizados de 3 a 4 vezes por ano, embora isso não seja uma regra geral, pois deve-se considerar o tipo de solo, a variedade da grama, época do ano e as condições climáticas da região.
Mesmo a adubação sendo importante para o desenvolvimento do gramado, em situações de muito estresse a grama pode secar. Nesses casos, há ótimos produtos para manter a grama verde.
Assim como no verão, o início da primavera é um ótimo período para fornecer ao gramado fertilizantes sintéticos e orgânicos. Nas regiões Sul e Sudeste, que possuem as 4 estações do ano melhor definidas (ainda que a crise climática esteja mudando isso), pode-se fazer três adubações por ano para garantir a grama verde.
Em termos gerais, pode-se planejar a primeira fertilização no outono, com o objetivo de possibilitar que a planta fique mais forte e resistente para continuar se desenvolvendo; a segunda adubação na primavera, quando o calor começar entre os meses de setembro e outubro; e a terceira adubação no verão, entre dezembro e janeiro.
Nas regiões mais quentes o ano todo, como Norte e Nordeste, pode-se realizar até 4 adubações por ano.
Resumidamente, o ideal é adubar mais em épocas de chuva e calor, pois a planta absorverá melhor os nutrientes.
As estações do ano interferem no ciclo de vida de todas as plantas e com o gramado não é diferente. Nas épocas secas, por exemplo, aquela grama verde e bonita fica marrom ou acinzentada.
Por isso, a necessidade de água costuma ser uma questão a levantar dúvidas durante o verão. Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a quantidade de rega depende de fatores como o escoamento do solo e o clima da região. De modo geral, a grama deve ser regada antes que o solo fique completamente seco e, de preferência, pela manhã, quando a planta está retomando seu ciclo de fotossíntese e a transpiração.
No verão, um erro comum é regar a verde grama no período mais quente do dia. Se os dias forem muito quentes, uma segunda rega pode ser necessária, mas faça isso no final da tarde ou até mesmo durante a noite.
Outro detalhe importante é a manutenção, incluindo a poda. No verão, é recomendável realizar a manutenção a cada duas semanas. Após cortar a grama, varra bem o gramado para retirar qualquer resquício, pois as gramas cortadas podem formar uma camada de palha seca que pode prejudicar o arejamento do solo.
Na região Sul do Brasil, o frio e o risco de geada exigem atenção, porque ambos podem matar a grama.
A manutenção do gramado no inverno deve ser feita em períodos mais longos. A rega, por exemplo, pode ser a cada 10 ou 15 dias.
A adubação no inverno não é recomendada, pois a absorção de nutrientes pela verde grama fica mais lenta e o excesso de nutrientes pode ser usado por outras plantas invasoras que irão crescer no gramado. Se necessário, procure um técnico de confiança, pois, ainda que existam fertilizantes que podem ser utilizados no frio para auxiliar a planta a ter uma maior resistência, a adubação errada pode favorecer o aparecimento de doenças.
O ideal é esperar as temperaturas aumentarem e começar o período chuvoso para realizar a adubação.
O Potássio ajuda muito na resistência da planta, além de regular a abertura e o fechamento dos estômatos. O ideal é que a aplicação de fertilizante rico em Potássio seja feita entre abril e maio, ou seja, no outono, com a temperatura não tão baixa, para favorecer sua absorção e a planta já estar mais resistente quando o inverno chegar.
As plantas necessitam de alguns macronutrientes em maior quantidade, como Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio e Enxofre. São elementos que atuam na estrutura das plantas, fazendo com que a planta cresça, floresça e dê frutos.
Porém, atenção: a adubação com ureia só fornece um nutriente em alta concentração, o nitrogênio. Ele deixa o gramado verde-escuro e causa estiolamento da grama, que fica suscetível a pragas e doenças. Além disso, pode ainda fazer com que a folha fique macia e menos resistente a danos físicos.
Para que cresçam saudáveis, as gramíneas precisam de alguns componentes, e a água está entre os principais. No entanto, o excesso de umidade aumenta o risco de desenvolvimento de fungos e pode apodrecer as raízes.
Em termos gerais, o início da manhã é o horário ideal para irrigar a grama. O final de tarde ou a noite deixará a grama molhada por muito tempo e isso pode favorecer o surgimento de fungos.
O melhor jeito de evitar os problemas é irrigar a grama seguindo as condições climáticas e a estação do ano. Em períodos de seca, a irrigação extra é necessária para o crescimento. Em sentido contrário, épocas de chuva não precisam dessa ação.
Se os cuidados com a irrigação falharem, uma vez que a grama seca, como recuperar?
A primeira atitude é verificar se o seu gramado tem falhas graves. Se tiver, é possível pegar uma touceira e transplantar um pouco de grama para a região deficiente, pois a grama é um tipo de planta que se alastra facilmente e isso, normalmente, será suficiente para consertar a falha.
Depois é preciso adubar a grama para iniciar sua recuperação. Os nutrientes certos e na quantidade correta são importantes.
É comum a grama ficar seca durante o inverno, devido ao período com poucas chuvas. Assim, vale seguir algumas dicas para adotar nesta época do ano:
Sim, é plenamente possível usar uma ajuda extra para manter a cor da grama viva. O corante líquido, específico para esse propósito, que tem como base pigmentos orgânicos, auxilia a obter um tom esverdeado intenso e bonito.
Para usar o componente, é essencial adquirir produto de qualidade. Em seguida, observe as instruções de aplicação de acordo com a área. Depois, é só pulverizar o produto sobre a região, após a poda e com a grama seca.
A durabilidade é elevada e o componente não é tóxico para o meio ambiente. Desse jeito, seus esforços terão um resultado ainda mais interessante.
O Grama Verde é um corante líquido concentrado, solúvel em água, para pulverizar sobre grama descolorida, amarelada ou para criar contrastes. É um produto muito utilizado para paisagismo em jardins e gramas ornamentais, além de gramados esportivos como futebol, golfe, tênis, hóquei, entre outros.
Como vimos, manter a cor da grama viva não precisa ser um desafio. Com os cuidados certos e os produtos adequados, você vai ter o resultado desejado e um gramado muito saudável.