Postado em 28 de setembro 2021
A utilização das algas marinhas na agricultura chama a atenção de diversos produtores, isso porque o produto se trata de um bioestimulante natural e sustentável, que auxilia no desenvolvimento da biota do solo e promove a ciclagem de nutrientes.
No entanto, como se trata de um produto pouco conhecido no meio agrícola para grande parte dos produtores brasileiros, é comum que existam muitas dúvidas sobre tal tema, principalmente relacionados aos benefícios.
Confira abaixo as respostas para sanar as dúvidas mais comuns em relação ao uso das algas marinhas:
O bioestimulante é um extrato obtido através de compostos naturais utilizados para aplicação em sementes, plantas ou solo, com a intenção de promover alterações que visam o aumento da qualidade e produtividade do cultivo, através de uma solução renovável e que não age agressivamente no meio-ambiente.
Os estudos sobre a utilização do bioestimulante na agricultura apontam que a sua efetividade se torna mais relevante quando utilizado nas sementes, promovendo um desenvolvimento aprimorado da cultura já nos estágios de germinação.
É importante salientar que a utilização das algas marinhas na agricultura não ocorre com o composto in natura, mas sim através de um extrato processado e ainda pode contar com a adição de outros compostos naturais, sendo assim uma tecnologia biológica e não agressiva ao meio ambiente.
Entre as espécies de algas marinhas mais utilizadas para a confecção de bioestimulantes, se destaca a Ascophyllum Nodosum, originária do hemisfério norte e rica em micronutrientes, vitaminas, aminoácidos e fitormônios. O uso dos extratos a base deste tipo de algas se demonstrou efetivo na preparação do cultivo para enfrentar intempéries.
O uso do extrato de algas marinhas possui uma série de compostos como fitormônios, proteínas, nutrientes, aminoácidos, vitaminas, citocininas, auxinas e ácido abscísico que promovem o desenvolvimento das plantas. A sua atuação como bioestimulante começa antes mesmo da germinação, auxiliando no desenvolvimento da biota do solo.
Após a germinação, a planta que conta com as algas marinhas como bioestimulante se desenvolve com uma resistência maior promovida pelo extrato, contribuindo para a sua defesa natural contra diversos tipos de agentes.
A pulverização das plantas com extrato de algas marinhas ainda propicia uma elevação dos níveis de nitrato redutase, uma enzima extremamente relevante para a metabolização do nitrogênio, o que contribui para o estímulo do crescimento da planta em condições consideradas adversas, como, por exemplo, em secas ou solo com deficiência de nitrogênio.
Além dos benefícios citados acima, é importante ressaltar que a utilização das algas marinhas ocorre em substituição a compostos químicos de origem sintética, mais agressivos para o meio-ambiente, por isso o emprego do bioestimulante é cada vez mais estudado, desenvolvido e promovido em larga escala.
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